Como a produção de dados relaciona-se à construção de comunidades políticas que dêem consistência aos fatos e evidências, e quais arranjos tecnopolíticos podem melhor contribuir para a defesa e promoção de direitos? Quais os desafios enfrentados por coletivos ativistas e movimentos sociais para a produção de dados que funcionem para o fortalecimento de suas lutas? Como a produção de dados e saberes contra-hegemônicos relaciona-se aos limites e possibilidades de autonomia/soberania tecnológica que infraestruturam suas práticas? Nesta roda de conversa, discutiremos como essas perguntas podem ser respondidas.
Mais informações: https://escoladedados.org/coda/coda-amz2024/producao-de-dados/
28 de junho de 2024, Belém do Pará
Mesa redonda com:
Alicia Miranda
Mulher negra e amapaense. Graduanda em Licenciatura em História pela UNIFAP, pesquisadora de gênero e história social do trabalho na Amazônia. Atua como ativista no Coletivo Utopia Negra Amapaense, onde desenvolve projetos voltados para questões raciais e climáticas. Foi bolsista do Movimento Plantaformas 2023-2024 e agora integra a equipe da Plantaformas e Casa Preta Amazônia desenvolvendo atividades voltadas para discussões tecnopolítica, de participação social, ancestralidade e tecnologias livres.
Daniele Monteles
Pedagoga pela Universidade do Estado do Pará e Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Pará. Mestranda em Educação, no Programa de Pós-Graduação em Gestão e Currículo da Escola Básica (UFPA). Pesquisadora vinculada à Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) como membro do GT-16 (Educação e Comunicação). Professora da Educação Básica, na Fundação Escola Bosque e na rede privada do município de Belém. Produtora de conteúdo digital da plataforma AVA PORAQUÊ.
Fernanda Bruno
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ e do MediaLab.UFRJ. Pesquisadora do CNPq e co-fundadora da Rede latino-americana de estudos em vigilância, tecnologia e sociedade/LAVITS. Foi pesquisadora visitante na Sciences Po, Paris, e no Departamento de Humanidades Digitais do King’s College, Londres. Atualmente, é membro do conselho diretor da Surveillance Studies Network, integra a rede Tierra Común e a coalizão feminista <A+> Alliance for inclusive algorithms. Entre os seus livros, destacam-se: Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia e subjetividade (Sulina, 2013) e Tecnopolíticas da Vigilância: perspectivas da margem (2018, Boitempo). É co-editora da Revista DR.
Henrique Parra
Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). É coordenador do Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento (Pimentalab); integrante do Laboratório de Humanidades Digitais (lab.hum) e da Rede Latinoamericana de Estudos em Tecnologia, Vigilância e Sociedade (LAVITS).